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Excelsior

1997-00-27 Brasil
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Alguns Poemas

A detentora de todas as cores

Qual é o poder que carrega nesse sorriso simples e olhos de menina?
Como cativas antes mesmo de se deixar conhecer? 
Chama-la de uma força da natureza, é a mais calma das definições pra descrever o que ela causa.
Uma leve brisa, uma forte tempestade, o cheiro da primeira flor da primavera, o cheiro de terra molhada.
Ela é todas essas coisas mesmo para quem não a conhece.
Todas as coisas inesquecíveis e os minúsculos gestos que se esvaem com vento.
Ela é, não, ela TEM todas as cores dentro de si, todas.
Todas as cores do mundo no brilho máximo.
Ela tem as cores felizes estampadas nas suas bochechas facilmente coradas.
Ela tem as cores profundas e inteligentes na sua mente maravilhosa. 
E se você tiver sorte, ela vai compartilhar as cores escuras que lhe aflingem a alma.
Cuide bem dessas cores se você conhecê-las...
Ela tem as cores quentes de mulher que balançam o coração de qualquer despreparado.
Tudo isso combinado nas cores mornas e aconchegantes que são sua presença.
Todas as cores. Todas.
E acredite quando eu digo que estão no brilho máximo, pois nenhum dia será como o anterior.
Mas essa não é uma poesia sobre ela.
É uma poesia sobre mim.
Sobre o coração fraco que mesmo sabendo de tudo, se aventurou em querer conhecer o coração dela.
É um crime, eu sei.
Mas não culpe o meu coração vagabundo, ele se alimenta de amores gasosos, sólidos e líquidos.
Ele é puro, eu juro. 
Mas assim como há coelhos na lua e borboletas no estômago, também há sementinhas no coração.
E nessa mistura de fauna e flora, os sentimentos acabam se confundindo com as coisas inconquistaveis da vida.
Afinal, pra quem ama a arte, quem não se apaixonaria por todas as cores do mundo.

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