

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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de verbos e informes
A informação
se ajusta
aos moldes de quem a usa
forja na mente
uma desculpa
de quem navega
todas as notícias
de uma culpa
e se desconforma
adredemente
o conteúdo
de quem se procura.
A informação
abusa
de vínculos
tudo que lhe diz respeito
é como estrada competente
que tanto mais se caminha tanto
menos passos consente
a informação
é noturna em suas fontes
a claridade ofusca os verbos
de quem pune
e não se trai enorme
como quem se retrai
em tudo que não pode
a informação
é transversa
o sentido que indica
tergiversa e pondera
como as coisas que os homens
amiúde lhe oneram
a informação
é transeunte
nenhum caminho lhe estanca
ou resume
a expansão é sempre a norma
do que lhe assume
a informação
mais que sinapse
é contradita
dos pensamentos
que se tem em vista
pois escorrega do cérebro
aos borbotões
como se fora notícia
e rebelião
que os verbos arrumam
em todos os seus vãos
a informação
rasga a realidade
em contrafação
e o que é dito se escreve
com tintas desconexas
criando o teatro enorme
de uma vida paralela
mas no fundo
a informação carrega
tudo que ao homem
assim onera
uma certeza de gestar o mundo
por cima de qualquer pedra.
se ajusta
aos moldes de quem a usa
forja na mente
uma desculpa
de quem navega
todas as notícias
de uma culpa
e se desconforma
adredemente
o conteúdo
de quem se procura.
A informação
abusa
de vínculos
tudo que lhe diz respeito
é como estrada competente
que tanto mais se caminha tanto
menos passos consente
a informação
é noturna em suas fontes
a claridade ofusca os verbos
de quem pune
e não se trai enorme
como quem se retrai
em tudo que não pode
a informação
é transversa
o sentido que indica
tergiversa e pondera
como as coisas que os homens
amiúde lhe oneram
a informação
é transeunte
nenhum caminho lhe estanca
ou resume
a expansão é sempre a norma
do que lhe assume
a informação
mais que sinapse
é contradita
dos pensamentos
que se tem em vista
pois escorrega do cérebro
aos borbotões
como se fora notícia
e rebelião
que os verbos arrumam
em todos os seus vãos
a informação
rasga a realidade
em contrafação
e o que é dito se escreve
com tintas desconexas
criando o teatro enorme
de uma vida paralela
mas no fundo
a informação carrega
tudo que ao homem
assim onera
uma certeza de gestar o mundo
por cima de qualquer pedra.
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