Duas pessoas completamente diferentes, dois universos que se englobaram e viraram um nó. Hoje soa estranho usar a primeira do plural, porque eu e você não somos mais "nós". Você não sabe dos meus novos planos. Eu escuto algumas notícias suas de vez enquando.

Parte das minhas manias guardam um pouco do seu jeito. Ainda me sinto perdida às vezes, desde aquele dia. Foi como um membro meu sendo amputado, mas que nunca foi meu. Afinal, nada pertence realmente a nós. Porém, sigo com a certeza de que você tá seguindo por aí também. Eu e você resconstruindo a vida, pois já tínhamos nos esquecido de que sempre fomos completos.