

Frederico de Castro
Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
1961-06-20 Bolama
308645
6
35
Para lá da escuridão

Para lá da noite oculta e condoída estrebucha um
Breu inundando o céu de escuridões exorbitantes
Em debandada todos os lamentos latem tão litigantes
Para lá da escuridão entranha-se numa hora ferida
A inexorável e universal fé branda, imensa e axiomática
A negrura trigonométrica da solidão flutua além tão telepática
Frederico de Castro
88
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org