A poesia de JRUnder

A poesia de JRUnder

Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado. Poesia é alma. Alma de passarinho.

1950-03-07 São Paulo
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Anjos de barro

 

Abram suas asas!

Voem, por sobre a humanidade na terra.

É urgente que todos possam vê-los,

É urgente que todos possam crê-los.

É preciso que se pare esta guerra.

 

Urge a verdade, urge o remédio,

Para um mal que carece da cura.

É pura a maldade que fere a inocência,

E nela arroga, a culpa da amargura.

 

Abram as asas e nelas acolham

As ovelhas humanas, desgarradas

Da sociedade infame, vítimas

Da natureza que se faz errada.

 

Anjos de barro, soldados da vida,

Ouçam o clamor desta gente sofrida.

Carentes de fé, esperança e amor

Distantes da vida e de seu criador.

 

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