um-poeta-qualquer

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Não me dê muita importância. Sou somente alguém que gosta de escrever, nas horas vagas, sobre como vejo o mundo e sobre como ele faz me sentir.

1999-03-13
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Relato do desespero

Chorar. Sinto vontade de chorar. Por quê? É simples. A resposta sou eu. Fico triste por não me encaixar no mundo. Por não fazer parte. Não consigo sair. Não consigo me relacionar. Motivo de tudo isso? Estou preso. Prenso numa cela interna. Cela essa localizada em minha mente. Mas nem sempre estive nela. Me colocaram lá. Isso. Me colocaram lá. E agora cá estou. Vivendo uma vida sem sentido. Sem alegria. São raros os momentos em que sinto que estou alegre. Quero sair. Quero ver o mundo. Mas não consigo. Pois estou preso. E essa é uma das piores prisões que tu podes imaginar, caro leitor. Essa é a prisão do ser. Exatamente. Meu ser está aprisionado. Não posso libertá-lo. Não posso interagir com pessoas. Não posso sair. Tudo motivado pelo aprisionamento de meu ser. Por quê? Me pergunto todos os dias. Por que aprisionaram meu ser. É doloroso. Muito doloroso não poder ser livre. Liberdade para mim é uma utopia. Utopia essa muito distante de onde me encontro. Ah, caro leitor, se tu sentisses o que estou a sentir. Não! Não desejes sentir isso. É doloroso, massacrante, angustiante. Por fim irei terminar esse relato. O termino dizendo: - Me ajude. Tire-me daqui. SOCORRO!


Autor: RSS (Um poeta qualquer)
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