Heinrick

Heinrick

Minha poesia é triste porém péssima. Casualmente me sinto apaixonado, casualmente me sinto casual, sempre pressionado por si a ser o melhor possível e isso dói. Geralmente eu me sinto orgulhoso por conseguir respirar tanto mesmo sem um motivo. Bom, talvez seja só isso.

2003-01-31 São Paulo, SP
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Caderno Enfermo do Inferno

Prefiro ela do que o caderno. Veja
O caderno se abre, ela eu decodifico
Uso meu caderno, para protegê-la
Que esteja segura me prontifico
 
Que o monstro dentro de mim seja guardado nesse caderno enfermo do inferno
 
Ele não te tocara querida
É que eu amo minha ferida,
não matei ele ainda,
É que a maneira como ele me mata, é tão; tão; tão linda...
 
Estou aos prantos
E a gargalhada
Ele me cobre como um manto
E usa o sangue como uma desculpa espirrada
 
O sangue dos meus inimigos jorra na minha cara
Na minha caneta
O meu demônio é de espécie rara
Mas eu pago com minha sanidade, uma forma cara. Perfeita;
 
E se um dia ele tocar em tu, diga-me
Matarei ele com crueldade
E se tal, eu, não ter capacidade
Ordenarei a ele: Suicídio, mate-me
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