mgenthbjpafa21
Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.
1965-05-01 Vitória, Porto
16195
1
8
Querida Adriana,
Avassalado por eu, o mim,
Que nunca,
Nunca terei por espelho,
Esse teu travestido teu.
Pois não sou eu, nem o outro,
Que ombreira e mora
Naquele intermedio, pressurizado,
peito de pretenso tédio…
Nem ponte, intermedio,nem adaptação.
Sim, uma frontal emoção,
Dimensão do que te escapa
E te atrapa na pequenez
desse
teu vão esforço,
Que recocheteia na forma
Do meu indomitável dorso.
O Homem das costas largas.
Nem trabalhadora nas Letras,
Uma alienada pra Tim Prim,
Cuja plagimagética morra,
Como falecem,
Frágeis, os ramos dos salgueiros,
Com morrem para mim,
Cada día os ramos dele pra Tim,
O mim.
Foda-se, Calcanhoto,
Hoje és, mero, o meu moto.
E meu respeito
Ombreia
Com o Infindo,
Inquebrantável,
Inegável despeito,
Do meu
Pai
Em teu proveito
Ou da arte, que espreito,
E de tudo, afinal, feito.
Tu que vens da Ira do Sudeste,
Agradeço a melodia que me deste.
Que nunca,
Nunca terei por espelho,
Esse teu travestido teu.
Pois não sou eu, nem o outro,
Que ombreira e mora
Naquele intermedio, pressurizado,
peito de pretenso tédio…
Nem ponte, intermedio,nem adaptação.
Sim, uma frontal emoção,
Dimensão do que te escapa
E te atrapa na pequenez
desse
teu vão esforço,
Que recocheteia na forma
Do meu indomitável dorso.
O Homem das costas largas.
Nem trabalhadora nas Letras,
Uma alienada pra Tim Prim,
Cuja plagimagética morra,
Como falecem,
Frágeis, os ramos dos salgueiros,
Com morrem para mim,
Cada día os ramos dele pra Tim,
O mim.
Foda-se, Calcanhoto,
Hoje és, mero, o meu moto.
E meu respeito
Ombreia
Com o Infindo,
Inquebrantável,
Inegável despeito,
Do meu
Pai
Em teu proveito
Ou da arte, que espreito,
E de tudo, afinal, feito.
Tu que vens da Ira do Sudeste,
Agradeço a melodia que me deste.
41
0
Mais como isto
Ver também