J. Veloso

J. Veloso

Arquiteto e amante de poesias

1996-02-25 Araçás
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Negritude

Faço parte de um povo esquecido
De um povo que foi sequestrado, 
Estuprado, imolado, desarraigado,
Considerado sem alma, marginalizado.
"Ah! Que nada! Quem se importa?
É mimimi, coitadismo... já bastam as esmolas. 
O sol é pra todos, a chuva também.
São jumentos, preguiçosos e tiram onda de refém."
Hipócritas! Respeita meu povo guerreiro. 
É, é guerreiro sim senhor!
Que apesar das injustiças cresceu, se multiplicou.
Somos ricos em cultura
Nascidos de uma raiz profunda
Carregada de conhecimentos
Somados ao longo do tempo.
A energia que rufa os tambores
É a mesma da ginga capitão.
Se a desigualdade é soberana
Andamos na contra-mão.
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