Brasília

Brasília que encanta, enfeitiça e amaldiçoa.
Não fora feita para ser habitada.
Seu único lago é artificial.
como tudo mais nesta capital.

Cidade do pôr de sol dos sete tons,
Mascarando a ansiedade vivida pelo dia
me envolve nas trevas da sua agonia.
Cidade onde prevalece o mentiroso até no céu.

Cidade dos Três falsos poderes:
Corrupção, interesse, cobiça.
Um misto de Brasil e hipocrisia.
Será o símbolo de nossa nação?

Cidade de patentes,
Cidade de indigentes.
Onde todos se conhecem,
Onde todos se odeiam.

Tem o céu estrelado,
Os crimes mascarados.
Capital decadente
de um pais ascendente.

Onde drogas substituem a falta de opção.
Murmúrios, a falta de ação.
Pobre de sua juventude sem coragem
De ver o erro e conserta-lo.

No passado, uma Brasília do futuro
que envelheceu rápido demais.
Brasília de um futuro,
Que já não existe mais.

Cidade isolada e desolada.
Encobre um grande mal que nos atiça
Da onde se conhece somente
O que os jornais querem mostrar.

Aqui querem decidir as nossas leis,
Perguntaram se eu as quero?
Leis e legados.
Mudados pôr poucos trocados.

Apertamentos parecem aumentar a distância
De um povo sem historia.
Que por alguma infelicidade do destino,
Veio aqui parar.

Quem pode de suas ruas foge,
Viaja não mais querendo voltar.
Sua forma a de um avião
que esperam em vão decolar.

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