Poema — Canto
Cantarei a forma exata do teu gesto
projetado na memória;
a tua sombra,
na presença de detalhes onde habito.
Cantarei as nuas palmas
(onde moram os ventos)
na certeza dos teus sonhos nos espaços.
Cantarei mares e ilhas
portos
adeuses em gestos e saudades.
O teu silêncio cantarei nos olhos
revendo o pôr do sol num cais de pedra.
E me farei tranqüilo na escuta
dos sons que anunciem teu retorno.
Cantarei, mais do que nunca, a tua imagem
preenchendo auroras e desejos;
as mãos em formas pressentidas,
o rosto esculpido em falas e sorrisos.
Cantarei a forma exata do teu gesto
projetado na memória;
teu corpo branco envolto em brumas
de sonoras lembranças onde eu me recolho.
projetado na memória;
a tua sombra,
na presença de detalhes onde habito.
Cantarei as nuas palmas
(onde moram os ventos)
na certeza dos teus sonhos nos espaços.
Cantarei mares e ilhas
portos
adeuses em gestos e saudades.
O teu silêncio cantarei nos olhos
revendo o pôr do sol num cais de pedra.
E me farei tranqüilo na escuta
dos sons que anunciem teu retorno.
Cantarei, mais do que nunca, a tua imagem
preenchendo auroras e desejos;
as mãos em formas pressentidas,
o rosto esculpido em falas e sorrisos.
Cantarei a forma exata do teu gesto
projetado na memória;
teu corpo branco envolto em brumas
de sonoras lembranças onde eu me recolho.
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