Remembranças
Domingo. Noite calma. Um piston em surdina
me traz evocações. Na varanda ensombrada,
eu mergulho no tempo, e o quadro me fascina:
perdidos na distância, uns longes de alvorada.
Em tomo à mesa, ali, conversas de rotina,
logo após o jantar. Bate-papo e mais nada.
E eu retorno à varanda, o olhar na chuva fina
e o pensamento longe, alma enfim deslumbrada.
Daqui deste edifício, entre instantâneos vários,
suponho ver no mar, e com os mesmos ardis,
nos veleiros de outrora, os antigos corsários.
Recordo, neste ensejo, ilhado em São Luís,
meus Pais, irmãos, Madrinha, a Escola, meus canários...
Taperoá, de antanho, em cenas infantis.
me traz evocações. Na varanda ensombrada,
eu mergulho no tempo, e o quadro me fascina:
perdidos na distância, uns longes de alvorada.
Em tomo à mesa, ali, conversas de rotina,
logo após o jantar. Bate-papo e mais nada.
E eu retorno à varanda, o olhar na chuva fina
e o pensamento longe, alma enfim deslumbrada.
Daqui deste edifício, entre instantâneos vários,
suponho ver no mar, e com os mesmos ardis,
nos veleiros de outrora, os antigos corsários.
Recordo, neste ensejo, ilhado em São Luís,
meus Pais, irmãos, Madrinha, a Escola, meus canários...
Taperoá, de antanho, em cenas infantis.
549
0
Mais como isto
Ver também