O Flamboyant
Forte, esgalhado, heril, o flamboyant, de flores
Rubras, na antiga fronde, ostentava a vitória
De púrpura triunfal, na opulência da glória
Do sol, no alto do Azul, todo em chama e fulgores.
Lutou. Venceu heróico! A conquista, na história
Vegetal, alcançou no meio de esplendores:
— Ora, altivo, pompeando à luz as rubras cores;
— Ora, verde, a cantar a Esperança ilusória!
Hoje, porém, descansa o flamboyant por terra,
Sangrenta a floração, circundando-o, morrendo,
À agonia mortal, que o seu martírio encerra:
— Egrégio lutador que, na refrega, exangue,
Fulminado, semelha, a cair, combatendo,
Um cadáver de herói, salpintado de sangue!
Rubras, na antiga fronde, ostentava a vitória
De púrpura triunfal, na opulência da glória
Do sol, no alto do Azul, todo em chama e fulgores.
Lutou. Venceu heróico! A conquista, na história
Vegetal, alcançou no meio de esplendores:
— Ora, altivo, pompeando à luz as rubras cores;
— Ora, verde, a cantar a Esperança ilusória!
Hoje, porém, descansa o flamboyant por terra,
Sangrenta a floração, circundando-o, morrendo,
À agonia mortal, que o seu martírio encerra:
— Egrégio lutador que, na refrega, exangue,
Fulminado, semelha, a cair, combatendo,
Um cadáver de herói, salpintado de sangue!
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