Mailson Furtado Viana
Ator, diretor, dramaturgo, produtor cultural e cirurgião-dentista
1991-03-15 Cariré
2649
0
2
Prémios e Movimentos
Jabuti 2018Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Escritor, ator, diretor, produtor cultural e cirurgião-dentista. Com seu livro à cidade foi vencedor nas categorias de livro do ano e de poesia no Prêmio Jabuti 2018. Em Varjota, zona norte do Ceará, é produtor cultural da Casa de Arte CriAr, e desenvolve trabalhos como ator, diretor e dramaturgo e, atualmente, lidera a CIA teatral Criando Arte.
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Tem história que parece inventada, mas não é. Como aquela do dentista que gostava de matemática e tinha alma de poeta.
Um nordestino tinhoso que, incapaz de desistir de um sonho e sem uma boa proposta das editoras, resolveu pagar do próprio bolso a impressão de 300 exemplares de um longo poema, escrito em vinte dias, sobre a vida nas cidades do interior cearense.
O resultado foi um livro bastante peculiar, pois talentoso, ele também ilustrou a capa, revisou e diagramou o texto. Se não bastasse, também assumiu as vendas, um trabalho boca à boca que começou com as pessoas próximas e pouco a pouco foi ganhando o mundo, indo parar até na última FLIP, em Paraty.
Foi dessa maneira que o inimaginável fez história. Isto é, em 8 de novembro de 2018, “À Cidade”, de Mailson Furtado Viana, recebeu dois Prêmios Jabutis. O livro além de vencer na categoria poesia, foi escolhido o melhor do ano, honraria máxima da nossa principal premiação literária.
Curiosamente, ele quase assistiu sua vitória pela televisão, só foi para São Paulo de última hora graças à insistência da família. Acreditava que a viagem era um gasto desnecessária, o poema já tinha ido longe demais e sua ausência não seria notada. Prova é que nem preparou discurso, mas sua emoção deu conta do recado.
Em linhas gerais, “À Cidade” é um poema visual de 60 páginas, ambientado em novembro e dividido em quatro partes. Na temática, recebeu a influência do estilo de João Cabral de Melo Neto e na forma, seguiu o padrão neoconcreto de Ferreira Gullar.
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Tem história que parece inventada, mas não é. Como aquela do dentista que gostava de matemática e tinha alma de poeta.
Um nordestino tinhoso que, incapaz de desistir de um sonho e sem uma boa proposta das editoras, resolveu pagar do próprio bolso a impressão de 300 exemplares de um longo poema, escrito em vinte dias, sobre a vida nas cidades do interior cearense.
O resultado foi um livro bastante peculiar, pois talentoso, ele também ilustrou a capa, revisou e diagramou o texto. Se não bastasse, também assumiu as vendas, um trabalho boca à boca que começou com as pessoas próximas e pouco a pouco foi ganhando o mundo, indo parar até na última FLIP, em Paraty.
Foi dessa maneira que o inimaginável fez história. Isto é, em 8 de novembro de 2018, “À Cidade”, de Mailson Furtado Viana, recebeu dois Prêmios Jabutis. O livro além de vencer na categoria poesia, foi escolhido o melhor do ano, honraria máxima da nossa principal premiação literária.
Curiosamente, ele quase assistiu sua vitória pela televisão, só foi para São Paulo de última hora graças à insistência da família. Acreditava que a viagem era um gasto desnecessária, o poema já tinha ido longe demais e sua ausência não seria notada. Prova é que nem preparou discurso, mas sua emoção deu conta do recado.
Em linhas gerais, “À Cidade” é um poema visual de 60 páginas, ambientado em novembro e dividido em quatro partes. Na temática, recebeu a influência do estilo de João Cabral de Melo Neto e na forma, seguiu o padrão neoconcreto de Ferreira Gullar.