O que te atormentas
As incontáveis estradas do destino
Ou a certeza de um só caminho
Emoções tão bem distintas em meio a vida
Como adeus que não foi dado
Ou o abraço antes da despedida
Sentimentos que não se vão ao final do dia
O que te atormentas
A dor da perda
Em meio a estradas de tecido
Ou o vazio em seu coração
Vagando rumo ao desconhecido
Chamado “solidão”
O que te atormentas
As tantas palavras que não se pode dizer
Ou a dor no peito dizendo que não retornarei para você
Sabendo que não importa o quanto mintas
Ou sintas, ou quanto aparentas
Nada adiantará
Pois a perda de uma vida, nada pode conforta
Até mesmo o grandioso tempo
Prova com passar dos anos
Que os mais simples momentos
É o que levamos junto aos últimos ventos da vida
Sobre cores tão bem distintas
Para dores tão violentas
Ou será as agulhas do destino
Que me norteiam ao desconhecido
Que atormentam minha razão
Que se faz presente em meu coração
Certezas tão bem distintas em meio a vida