

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Cantiga
Relembrando a singeleza das cantigas de roda de outrora, quando a pureza dos sentimentos dava o tom ao poema.
O sabiá aninhou-se
No galho da amoreira.
Quem ouvir seu canto triste
Vai chorar a vida inteira.
Tal e qual o passarinho,
Lembro triste meu passado
Quando penso em abandono.
Fico logo acabrunhado.
Debaixo da amoreira,
Aquela morena namora.
Mas que menina faceira!
Colhe amor a toda hora!
Veio a chuva forte e torrente!
Se fez correnteza lá fora...
As águas correram pro rio,
Levando o meu amor embora.
O sabiá aninhou-se
No galho da amoreira.
Quem ouvir seu canto triste
Vai chorar a vida inteira.
Tal e qual o passarinho,
Lembro triste meu passado
Quando penso em abandono.
Fico logo acabrunhado.
Debaixo da amoreira,
Aquela morena namora.
Mas que menina faceira!
Colhe amor a toda hora!
Veio a chuva forte e torrente!
Se fez correnteza lá fora...
As águas correram pro rio,
Levando o meu amor embora.
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