andreza g. a. alves

andreza g. a. alves

Há 20 anos resistindo em vida. Intensa em demasia. Escritora porque é preciso, leitora porque as estrelas do céu lembram letras no papel. Estudante de psicologia pela PUC Minas e admiradora sem precedentes de Pablo Neruda e Leminski.

1999-12-25 25/12/1999
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A mulher invisível

Aquela que não tem voz
Aquela que não tem vez
Aquela que não pode opinar
que não pode se expressar, se mostrar,
Aquela que não dão valor
que julgam ser atentado ao pudor
a marginalizada
não alfabetizada
mal falada
institucionalizada
sem lar, sem diploma
sem nada
nadinha mesmo
aquela preta pobre da favela
a que não é atriz de novela, ninguém vê ela
escória da sociedade
se apoia nas cotas, bolsa família, no que der pra ter
É aquela lá que o governo não escuta, não liga e não vê
O nosso feminismo tem que levar visibilidade pra mulher invisível
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