

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Testemunho
Vestia a lua, seu nobre manto de luzes,
Da cor azul de onde emanava o luar.
Dos corações podiam ouvir-se suas súplicas,
Com placidez o céu se punha a escutar.
Vestia a noite, o negro véu da escuridão,
Mas veio a lua, sua luz me emprestar,
E iluminada assim ficou a minha rua,
Quando os meus sonhos pude enfim lhe entregar.
Amor confesso e o luar por testemunha,
Nem mesmo o tempo tem poder para apagar,
O que na luz o coração pôs-se a escrever.
Será eterno, sentenciou-nos a noite
E olhando o céu, um brilho sempre se há de ver...
Luz de um amor! Nascido, para não morrer!
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