

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
Saudades de mim.
Sinto saudades de mim...
Dos tempos em que era feliz sem saber o que era felicidade.
Eu apenas, era feliz.
Das manhãs em que acordar significava acima de tudo a oportunidade de degustar mais um dia e que dormir era mais uma oportunidade de sonhar.
E sonhava com novas manhãs como se todo o tempo fosse feito de sucessivas primaveras...
Sinto saudades do ingênuo que fui, do otimista, do crente, do apaixonado.
Sinto saudades das canções que falavam ao meu coração e que eu cantava feliz, como se o mundo fosse só meu.
E essa saudade dói, a dor amarga do tempo. Porque a razão é doída, porque a realidade é sofrida e o sonhar não fala mais da vida que um dia imaginei.
Escritas.org