Derme
Abaixo da pele há um desgosto impermeável,
Que não vasa suor nem dor.
Por dentro incicatrizável,
Por fora fingidor.
Abaixo da pele há um rio represado,
Onde a nostalgia mergulha.
Ora afunda no passado,
Ora emerge em borbulhas.
Abaixo da pele há alguém que respira,
O ar rarefeito de afetos despovoados.
Mascara a face da Ira.
Ira dos esquartejados.
Abaixo da pele há quem suporta,
Os dias de solidão calada.
Onde a tristeza abre a porta,
O que entra é a sombra do nada.
Que não vasa suor nem dor.
Por dentro incicatrizável,
Por fora fingidor.
Abaixo da pele há um rio represado,
Onde a nostalgia mergulha.
Ora afunda no passado,
Ora emerge em borbulhas.
Abaixo da pele há alguém que respira,
O ar rarefeito de afetos despovoados.
Mascara a face da Ira.
Ira dos esquartejados.
Abaixo da pele há quem suporta,
Os dias de solidão calada.
Onde a tristeza abre a porta,
O que entra é a sombra do nada.
573
2
Mais como isto
Ver também