

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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samba em liberdade e dependentes
o samba
escorrendo na avenida
é um tambor atravessado
na melodia da vida
é coisa solta de bemóis
que alinhavam o passado
nas costas de todos nós
transeuntes de escravos
e o cerne da liberdade
de canta-lo impunemente
é assim como uma saudade
do futuro que se sente
escorrendo na avenida
é um tambor atravessado
na melodia da vida
é coisa solta de bemóis
que alinhavam o passado
nas costas de todos nós
transeuntes de escravos
e o cerne da liberdade
de canta-lo impunemente
é assim como uma saudade
do futuro que se sente
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